segunda-feira, 8 de julho de 2013

REFORMA POLÍTICA

Destaquei hoje em Plenário minha opinião sobre diversos pontos da reforma política.

Em relação ao sistema de governo, defendo o Parlamentarismo e, neste caso, o voto distrital, regra em que os mais votados na unidade federativa são os eleitos.

Sou favorável ao financiamento público de campanha, sobretudo, quanto a distribuição igualitária de recursos para todos os candidatos. A distribuição com base em resultados eleitorais anteriores é excludente e representa hipocrisia política.

Apoio o fim do voto secreto no Congresso Nacional e também nas Casas Legislativas de todas as instâncias (federal, estadual e municipal).

Sou contrário ao atual princípio das coligações partidárias. Hoje, elas constituem um verdadeiro bazar persa, onde se compra e vende até oportunidades escusas. As coligações representam um descalabro que mancha o princípio republicano.


A figura do suplente de senador deve permanecer. Assim, como nas demais eleições majoritárias para presidente da República, governadores e prefeitos, há a figura do vice, entendo que a função de suplente de senador é legítima, eis que advém de uma eleição na qual também participamos, contribuímos com o nosso nome, nossa trajetória na vida pública para o voto recebido pelo titular, porque essa ojeriza à suplência senatorial?.

Defendo o referendo, ou seja, a consulta popular após a deliberação do Congresso, em contrapartida à proposta do plebiscito, que classifico como uma fuga tática da presidente Dilma. Há propostas no forno legislativo. O Senado já aprovou uma proposta de reforma política que aguarda votação há dois anos na Câmara. É só desencravá-las como têm feito o Congresso sobre outras matérias nessas últimas sessões ao fogo da pressão das ruas. Tão simples, tão democrático.

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