quarta-feira, 3 de julho de 2013

Dilma age como uma náufraga

A presidente Dilma Rousseff age como uma náufraga que se agarra ao primeiro galho que encontra. Resta ao Congresso puxá-la para a margem, para a terra firme.

Digo isso porque parece que a presidente se agarra a primeira sugestão que levam a ela. Deve ter sido assim com a proposta de reforma política por meio de uma assembleia constituinte e depois por meio de plebiscito.

Dilma usa a reforma política como desculpa para a inação do Executivo em relação ao verdadeiro clamor dos manifestantes.

O Congresso tem dado amplas respostas ao povo ao votar temas propostos pelas ruas e a inclusive acelerar o trâmite de votação de diversas matérias. Exemplos são os projetos importantes aprovados nos últimos dias como as novas regras de destinação dos royalties do petróleo para saúde e educação, a transformação de corrupção em crime hediondo, a derrubada da PEC 37, a redução da tarifa de ônibus e o fim do voto secreto no Parlamento.

A reforma política já está em andamento no Congresso há muito tempo. Já temos projetos referentes a todos os itens propostos pelo governo para o plebiscito, e muito mais. Com a ampla maioria que este governo tem no Legislativo já poderia ter colocado o assunto na pauta de prioridade há muito tempo, e não agora, de afogadilho, da forma como está querendo fazer. É só uma ação diversionista para distrair a opinião pública. Nós aqui estamos fazendo o nosso trabalho.

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