Mas defendo que a aprovação do projeto nesta
quarta-feira serva para que no futuro se cogite em uma lei específica autônoma
para tratar dos crimes nojentos (que é também um significado do hediondo)
contra o patrimônio público. A corrupção é um crime de alta gravidade que viola
os direitos difusos e coletivos, atingindo uma grande parte da população,
quando o dinheiro da saúde é desviado, ou da merenda escolar, ou da
infraestrutura, e por aí vai. Por isso, defendo que o corrupto não tenha
direito a habeas corpus e seja julgado em rito sumário e uma legislação
específica para os crimes na administração pública.
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